Resenha: O menino do pijama listrado por John Boyne.
Há anos tinha vontade de ler esta obra e
assistir ao filme, mas o medo de chorar até desidratar não permitiu até agora.
Devo confessar que não chorei, porém sim, a obra é emocionante e o filme tem algumas
partes diferentes, principalmente no que diz respeito a algumas ações de Bruno.
Pois, no livro ele é um garoto mais inocente, já no filme ele me pareceu até um
pouco mais agressivo.
Bruno é filho de um herr comandante, ou seja, soldado do chamando Fúria e foi levado
para Haja-Vista para comandar um campo de concentração onde os Judeus são
destruídos/dizimados/humilhados, nem sei ao certo que palavra usar para
descrever um lugar tão horrendo como aquele. Pessoas que tinham uma vida, bons
empregos, bons negócios e foram arrancados de seus lares e levados para lugares
inóspitos e maltratados até a morte por uma ideia sem descrição.
A família de Bruno viviam em Berlim e quando mudam –
sabe-se lá para onde – Bruno e Gretel odeiam aquele lugar, principalmente o
menino que perde todos seus amigos e em Haja-Vista não tem nem perspectiva de
que exista alguém com quem brincar, até que um dia, ao sair em suas
explorações, ele encontra um garoto do outro lado da cerca, Shmuel. Os dois
viram amigos mais Bruno não consegue entender porque o outro é tão triste se
tem vários outros garotos de seu lado com quem possa brincar.
No livro Bruno é muito inocente, apesar
de ser esperto, e não consegue compreender a diferença entre um Judeu e ele,
que não sabe qual a nominação de sua raça, pois são coisas que ele não
compreende. A relação dele com Shmuel é muito bonitinha e apesar das poucas
diferenças existentes no filme, ele é bem fiel a trama do livro e o final creio
que todos já conhecem e mesmo até esse desfecho, tanto Bruno quando Shmuel não
fazem ideia do que realmente estava havendo.
Recomendo muito a leitura do livro e
assista ao filme, pois ambos possuem alguns aspectos diferentes e valem à pena.
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