50 TONS... por Antonio Henrique

11:53 Fernanda Bizerra 38 Comments



Para começo de conversa, não li o livro (ainda) e nem assisti ao filme (ainda 2), então o que vou falar aqui pode sugerir que não gosto ou que sou contra.
E como diria o psicopata, vamos por partes...

O livro conta a história de Christian Grey, um homem multimilionário e seu relacionamento nada normal com a universitária Anastasia Steele. Eu digo nada normal, porque realmente não tem nada de normal. 


Primeiro que o título do livro faz referência clara ao personagem principal: Grey = cinza. 50 tons de cinza pode se referir aos tons (ou gosto sexual) do personagem Christian Grey. Não sou psicólogo ou um estudioso do assunto. Só acho que está muito na cara.

Outro dia, navegando tranqüilamente pela minha linha do tempo do Facebook, deparei com um debate em um grupo sobre este livro. Na realidade falavam sobre uma comparação. E se o personagem principal fosse pobre e não multimilionário? E se fosse? A aceitação seria a mesma? O livro é erótico, relata os fetiches e formas de sexo bem diferentes do normal. Trocando em miúdos, há violência. Consentida, mas há. E o que mais se viu na discussão daquele grupo era que tudo se resumia à palavra CONSENTIMENTO. Se há consentimento, não há violência. Antes que me joguem na fogueira, estou apenas reportando o que eu vi. Minha opinião: o consentimento tem que ser para ambos, se deixo me bater, de dar um tapa, ou usar um chicote eu tenho que ter o mesmo direito de fazer exatamente o mesmo. Se há apenas uma via, ou seja, apenas um sofre a violência, me desculpe mesmo consentida é sim violência. O prazer, mesmo na dor, tem que ser para ambos, é para um casal. Se só um sente o prazer, não é fetiche. É doença. É crime sexual. É abuso.



Mas voltando ao livro. Não posso aqui fazer um julgamento sobre o livro que eu ainda não li. Não sei dizer se nas cenas de sexo em sua totalidade se utiliza de algum tipo de dor ou violência. Então não vou entrar no mérito.

Houve um estudo nos Estados Unidos em que a Professora Ana Bonomi, da Universidade Estadual de Ohio e suas colaboradoras na pesquisa chegaram à conclusão de que o abuso emocional e sexual domina o romance no qual a principal personagem sofre danos como resultado(http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2013/08/cinquenta-tons-de-cinza-perpetua-violencia-contra-mulheres-diz-estudo.html)

 Aí é para ficar curioso, o que faz um livro altamente erótico, com sessões de sadomaquismo (no famoso quarto da dor) ser um estrondoso sucesso, principalmente entre mulheres?

Como disse no início ainda não li este livro, mas o farei, e depois farei a resenha crítica. Aí sim, darei minha opinião mais embasada.

Mas para criar um clima, vou fazer a pergunta que estava no grupo do facebook: e se Christian Grey fosse um pobretão e não tivesse músculos definido, e ainda por cima feio? Ainda seria uma história de amor? Ou seria mais um caso de violência sexual?

Ah, e o filme mais esperado do ano para muitos (para mim é OS VINGADORES 2 A ERA DE ULTRON e STAR WARS 7) está para estrear. Vamos ao cinema e conferir se tem muito do livro ou não.









Antonio Henrique Fernandes

Autor e capitão do Navio Errante.

38 comentários:

  1. Eu não li o livro, nem vi o filme, por isso não posso opinar muito. Creio que consentimento seja mesmo a palavra chave. Nesse lado erótico, há pessoas que preferem ser submissas e pessoas que preferem ser dominadoras, é algo um pouco complexo, mas se um submisso e um dominar estão juntos, então, tudo certo! Mas não sei se funcionaria com ambos dominadores.

    petalasdeliberdade.blogspot.com

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    1. oi Mari,
      O BDSM é um jogo erótico que depende de um dominador e uma pessoa submissa, que pode ser homem ou mulher, e como falei no meu texto, tudo depende do consentimento. quem não gosta não vai aceitar. ou pode experimentar e ver o que acontece depois.
      bjs

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  2. Olá Tonho, não concordo com vc, mas entendo teu ponto de vista.. Mas respondendo tua pergunta: O fato dele ser rico é irrelevante, pois nem todos que sentem prazer desta forma são, o que se deve levar em conta é o fato de consentir e conversar para n ultrapassar os limites de cada um, cada ser se satisfaz de uma forma, sendo infringindo a dor, sendo sofrendo, sendo somente baunilha.. o importante n é a classe social ou tipo físico, e sim a conversa e o consentimento ;)

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    1. Olá Skye,
      a pergunta foi apenas para dar uma mexida na discussão, mas nem concordo. afinal jogos eróticos existem em todas as classes sociais...
      bjs

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  3. Li o livro (gosto de criticar com fundamentação) mas ainda não vi o filme, apesar de ter lido críticas a respeito. A mais importante foi que o filme tratou muito mais a relação Ana/Grey como sexismo, ao invés de fetichismo.
    Acontece que isso também é extremamente explícito no livro; a forma como Grey manda e desmanda na Ana, e ela se sente imponente.
    "consentimento"? Se fosse apenas na relação sexual, beleza. Mas no momento em que passa pra vida, e há uma situação desigual (o cara multimilionário que tem à disposição vigias, gps e outras coisas), fica difícil dizer que houve consentimento por parte da Ana para esse domínio completo. Ela, durante todo livro, é apenas uma garota apaixonada, levada por esse sentimento. E, sim, garotas apaixonadas tendem a fazer péssimas escolhas, e aceitar qualquer coisa por parte de seus parceiros.
    Com isso, o livro passou a ideia para seus leitores que é norma um cara agir como stalker, te seguindo até quando você visita sua mãe...
    Então, não, não acredito que o livro se baseie em "consentimento", nas em imposição, gerado principalmente pela posição do Grey como cara poderoso e milionário.
    E também acho que se ele fosse um cara de classe média, o livro não faria esse sucesso todo, e seria duramente criticado (mais do que já é)...
    Se quer ler um livro que trate de domínio por consentimento, não apenas na relação sexual, indico que compare com "Fogo", da Maya Banks, que mostra uma relação de domínio consensual bem construída (nao que eu concorde, mas ao menos, faz mais sentido nesse livro do que em 50 tons).

    .-. Livros & Cores .-. | resenha de Anexos, da Rainbow Rowell

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    1. OI Izandra,
      como falei no meu texto, não vou entrar no mérito do livro, pois não li, ainda. como me comprometi inclusive por escrito a ler e assistir ao filme é o que farei, mas deixo claro que não é meu tipo de leitura... nunca foi. quando há jogos eróticos, seja ele qual for a palavra chave sempre será consentimento. a situação de ele ser rico ajuda a criar todas as situações possíveis para isso.
      bjs

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  4. Oi Antonio, tudo bom? Adoro ler suas críticas, e gosto da sua visão sobre a violência. Não li o livro e nao assisti o filme, também nao posso falar com muita propriedade, apenas o que ouvi falar por ai. Eu penso que as mulheres, em pleno século 21 ainda tem muita dificuldade e falar sobre sexo, ainda mais sobre seus desejos, então um livro erotico que entra na moda todas querem ler, mas nao debatem sobre isso umas com as outras, só dao risadinhas e falam "vc leu o livro?" sim mulheres de mais de 30 anos ainda fazem isso... acho que a maioria nao sabe direito o que é sadomasoquismo, ou o que isso representa, ate mesmo nao sabem lidar consigo mesmas e sua autoestima, muitas sao abusadas emocionalmente e fisicamente e acham normal, pois "a vida é assim mesmo", "homens sao assim mesmo", enfim, resumindo: eu nao gosto de sadomasoquismo, mas confesso que o ator Jaime Dornan é muito atraente, ainda prefiro algo mais romantico, nao gosto de dominação, e beleza é relativo, então... abraços!
    CarolMello.com

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    1. Oi Carol,
      Obrigado. Também acho que esse sucesso esteja muito ligado mais à questão de submissão do que propriamente ao sadomasoquismo. Apesar de toda a luta da mulher para encontrar seu lugar na sociedade em paridade com o homem ela ainda se ressente de seu passado. ainda vê o homem como seu dominador. Esse livro, a meu ver, trata muito disso.
      um beijo.

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  5. Por trás de todo sadomasoquismo tem uma história do personagem. E quanto ao consentimento, quando ler o livro você entenderá porque ele vem apenas de uma parte. Quanto a ter feito tanto sucesso, o que atrai um leitor, normalmente? O que é diferente da realidade, o que o leva para outro mundo. Quanto a pergunta final, nem existiria quarto vermelho, nem contratos nem história, pois o que se vê em Cinquenta Tons de Cinza difere muito dos casos de violência doméstica que vemos por aí. Só entenderá quando ler o livro. Daqui alguns dias verei o filme, provavelmente (e infelizmente ou não), será mais focado no sexo, por causa da popularidade que isso normalmente dá, mas acho que ainda assim será bom, pois eu sei da história do livro, e sei que existe muito mais por trás de todo o sexo.

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    1. Olá Lua,
      O meu texto ficou mais focado na questão do consentimento, porque a questão da violência está muito ligada a essa palavrinha. e como policial vejo de uma forma diferente. em jogos eróticos, em geral, sem citar quais, o consentimento é regra. Mas ainda vou ler o livro viu? E concordo com vc a respeito do que atrai o leitor.
      bjs

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  6. Li o primeiro livro e Odiei, não suporto a maneira que a Ana é tratada e o pior achar que aquilo é romântico, se um cara fala pra mim "não faço amor eu f.... e f.... com força" eu mandaria ele arrumar um jumenta. mesmo que na hora do sexo alguns casais precisem de alguns artefatos, não consigo entender como uma mulher pode achar romântico ou sexy o homem que fala "temos que treinar esse c..." , não suporto mais ainda quando tentam me convencer que ha mais coisas no livro que eu não entendo por não ter lido todos, pra foi humilhação suficiente ler apenas o primeiro, uma historinha cheia mimimi da Sabrina só que com muita putaria, uma garota fraca e submissa com sérios problemas de auto estima com um cara arrogante, prepotente e dominador, pronto descrevi os três. livros.

    BEIJOSSsss,,,,

    http://sonhosdeleitor.blogspot.com.br/

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    1. Oi Janaína,
      Vi que você tem uma opinião bem forte e particular sobre essa série. Bem, eu não li ainda, mas posso lhe afirmar que em determinados jogos eróticos há o dominador e o submisso, e isso é regra. Não que eu goste, mas é assim. o ser humano é cheio de nuances, tanto quanto os 50 tons de cinza.
      bjs

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  7. Acho complicado se fazer uma critica algo sem que a mesma esteja munida de argumentos certo? Mas vamos lá!

    O livro não fala sobre violência, e sim sobre BDSM, é um estilo de vida sexual que existe entre casais ou não. Existe o total consentimento entre o casal, no caso do filme sobre a submissa com seu dominador, mas tbm existe dominadora com A e submisso com O.

    O senhor comentou algo como: se ele tem o direito de fazer o que faz com a mulher ela também deveria ter, realmente isso não se engloba em consentimento e sim em revide, o que não é o tema abordado no livro e nem na pratica de BDSM. Apesar de QUE, pode haver sim a troca de papeis entre os casais.

    Respondendo sua pergunta, estamos falando de um livro, uma ficção. Portanto não vejo necessidade de responde-la. Acredito que está ai o grande problema dos pré-julgadores todos levam coisas fictícias, como algo real demais, o que não é. Mas se fosse, para mim, não, não seria violência, independente do nível social do individuo, seria amor, ou simplificando mais ainda, seria atração entre duas pessoas que se desejam.

    Ahh e ressaltando até um ponto em que fiz na minha crítica do livro (detalhe que eu li o livro e dei nova 2) Em minha resenha eu comentei que o que mais da ibope para o filme/livro transformando ele assim em um dos maiores bestseller do mundo é justamente os julgamentos precipitados e errados. Veja minha analogia, onde há fumaça pode haver fogo certo? e quem da vizinhança não vai correndo conferir se realmente é? Isso explica o sucesso do enredo, curiosidade de muitos, apenas.

    Comparando o filme com o livro, eu espero que a adaptação ultrapasse a obra, que peca sim em sua narrativa, mas por falta de experiencia da autora.

    Beijos,
    Joi Cardoso
    Estante Diagonal

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    1. Olá Joi Cardoso,

      Você escreveu bastante... e como falei no meu texto, vamos por partes:
      - Concordo com vc quanto à questão de somente criticar quando se municia de argumento, mas caso não tenha visto, no primeiro parágrafo eu deixo bem claro que não li o livro e nem vi o filme, e portanto o que eu fosse escrever (que em nenhum momento foi crítica da obra) poderia não gostar. Esclarecido este fato, vamos em frente.
      - Quanto ao BDSM vou recorrer ao velho Google: BDSM é um acrônimo para Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. O BDSM tem o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é aplicada por um parceiro(a) em outro(a). Muitas das práticas BDSM são consideradas, num contexto de neutralidade ou não sexual, não agradáveis, indesejadas, ou desvantajosas. Por exemplo, a dor, a prisão, a submissão e até mesmo as cócegas são, geralmente, infligidas nas pessoas contra sua vontade, provocando essas sensações desagradáveis. Contudo, no contexto BSDM, estas práticas são levadas a cabo com o consentimento mútuo entre os participantes, levando-os a desfrutarem em conjunto. O conceito fundamental sobre o qual o BDSM se apóia é que as práticas devem ser SSC (Sãs, Seguras e Consensuais). Atividades de BDSM não envolvem necessariamente a penetração mas, de forma geral, o BDSM é uma atividade erótica e as sessões geralmente são permeadas de sexo. O limite pessoal de cada um não deve ser ultrapassado, assim, para o fim de parar a sessão/prática, é utilizada a Safeword, ou palavra de segurança, que é pré-estabelecida entre as partes.
      Como eu disse, não li o livro então não posso afirmar o contexto, mas em sua maioria, a prática desse jogo erótico envolve dor, principalmente no Sadomasoquismo, e como visto neste pequeno texto, tem que haver o consentimento. A violência a que me refiro surge justamente quando não há o consentimento, e ela pode ser física ou mental.
      - Outro ponto foi que vc disse que a troca seria o revide, eu não vejo desta forma, eu vejo como um direito a ambos... A menos que seja um o dominador e o outro submisso. É um jogo erótico. Mas no BDSM os jogos são variados.
      - O livro é uma ficção? É. Mas fala de algo que acontece. Algo real. Algo que é praticado, talvez não por mim, talvez não por vc, mas é praticado. A pergunta foi apenas uma brincadeira, caso não tenha entendido o meu texto, para deixar um clima, como escrevi. A pergunta foi pescada de uma discussão de grupo do facebook.
      - Quanto à sua resenha, não vou entrar no mérito igual ao livro... Não li.
      - Novamente, deixo claro, caso não tenha entendido, não foi exatamente uma crítica o que fiz, foi um texto sobre um fato, sobre uma obra, e principalmente sobre a repercussão dessa obra na sociedade do Brasil e do mundo. Não houve julgamento ou pré-julgamento.
      Enfim, pretendo ler o livro e assistir ao filme como afirmei, para ter um embasamento maior.

      Beijo carinhoso.

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  8. Olá Antônio
    Gostei muito da sua critica, mas o livro não se trata de violência, mas sim de um ato consentindo BDSM e não é só rico e gostoso que faz esse tipo de coisa. Concordo se um tem direito o outro também tem, mas acho que dentro de quatro paredes tudo é válido, até uns tapinhas. a hora certa.
    Beijos

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    1. Oi Mi,
      Mas foi exatamente por isso que o foco do meu texto foi o consentimento, quanto a questão de classe social foi apenas uma brincadeira que pesquei em uma discussão realizada em um grupo de facebook. Claro que dentro de quatro paredes vale tudo, nisso concordo com voce integralmente.
      bjs

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  9. Oi, Antonio!
    Acabei de fazer a crítica do filme no Satisfashion. Vou deixar o link, caso você queira ler: http://www.satisfashionbrazil.com/cultura/cinema-e-tv/875-critica-cinquenta-tons-de-cinza
    O que eu acho é que o tal do Christian Grey personifica o que muitas mulheres inseguras querem, um "dominador".
    Infelizmente, fico triste em ver que em pleno século XXI, um filme como este seja o mais aguardado do ano. Um filme que não passa uma mensagem! E que ainda faz apologia a violência. =/

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    1. Oi Babi,
      ainda não assisti ao filme, entao vou me abster de comentar, mas concordo quando diz sobre um dominador... é o que tenho observado. Talvez seja algo diferente do que estão acostumadas a ver normalmente.
      bjs

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  10. Ola Antonio, vish esse texto deu polêmica heim kkk deixa eu participar. Achei sua opiniao interessante e entendi que ela é muito pessoal, mas acho que vc pecou um pouco e se equivocou ao citar o livro como um livro de violencia sexual. Principalmente pq vc nao o leu, se baseou somente no que ouve dos outros, ontem assisti uma reportagem que falava da pratica de sadomasoquismo foi bem esclarecedora, muita gente pratica e de diversas classes sociais. Eu acho um tanto estranho alguem sentir prazer dessa forma, mas o que o casal consente entre quatro paredes é problema de cada um, a sociedade e muito hipócrita com todos os tabus que criam. Qnt ao livro eu li o 1 e metade do 2, me chocou ? Sim. Algumas cenas e palavriados sao bem fortes, mas tem toda uma historia por tras dos personagens que ate entendemos pq sao assim, pq o gosto do Grey é tao estranho, ah e o livro é erótico, porem aborda outros fetiches alem de sadomasoquismo, nao e meu livro preferido mas li por curiosidade e achei a obra em si muito bem escrita, uma historia bem diferente que transita entre realidade e fantasia, pq e meio dificil acreditar q alguem se submete a um relacionamento assim. O segredo de tanto sucesso ? Eu acho q as pessoas gostam de fantasiar situaçoes que nao tem coragem de viver e as q msm q nao tem vontade de praticar tem a curiosidade.Nao assistirei o filme no cinema pq creio que nao farão igual ao livro, acho q vao focar muito no sexo e pouco no que tem por trás. Enfim, aconselho que leia e tire sua própria conclusao sobre o livro ja q sua opiniao sobre a prática ja foi formada. Abraço

    www.somandoconhecimento.com

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    1. Oi Suzi,
      Realmente é um texto que pode assumir uma polêmica, o que acho desnecessário vez que não critiquei a obra e nem o filme, apenas comentei sobre a repercussão no Brasil e no mundo. Você disse que eu pequei quando mencionar o livro como uma obra de violência sexual. Talvez não tenha percebido, mas eu só falei que na obra há violência...CONSENTIDA, mas há, até mesmo pela prática do sadomasoquismo, que envolve sempre algum tipo de dor, não que o livro seja de violência sexual, afinal nem toda violência envolve o físico, há o psicológico, também uma prática do BDSM.
      Evidentemente que vou ler o livro e assim poderei fazer a resenha crítica dele.
      E somente em um momento eu assumi uma opinião: na questão do consentimento entre ambos, e sem o consentimento o ato transforma--se em violência (afinal sou policial).
      Minha opinião sobre a prática não foi expressa. Em nenhum momento. sou contra a violência em qualquer nível, seja sexual ou não, e não contra jogos eróticos, fetiches e afins, até porque sou do tipo que entre quatro paredes e com a pessoa que vc gosta vale tudo, até uns tapinhas.
      espero que esteja esclarecido.
      um abraço,

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  11. Olá Antonio, tudo bem?!
    Eu já li toda a trilogia, mais de uma vez. Ainda não vi o filme, mais estou bastante ansiosa por isso( mas receio estar com medo, diante de tantas criticas negativas).
    Antes de mais nada gostaria de dizer que adoro a série.
    A sua pergunta gera uma certa polemica, pois é certo que os adeptos do estilo BDSM, não são apenas o ricos e bonitões, é uma coisa que pode estar em todas as classes sociais. Mas sinceramente, na minha opinião, o livro não teria nem 50% da repercussão, se fosse com um cara, com o minimo de diferença do Sr. Grey, na verdade não sei nem se eu gostaria kkk. Não sei se você sabe, mais 50 tons era uma fanfic de Crepúsculo, era os mesmos personagens, só mudava o contexto, onde não eram vampiros e apelava para o lado erótico. E lembro que na época, foi muito comentado que Crepúsculo era um livro feito principalmente , para aquelas garotas que se sentem feia, são atrapalhadas e por ai vai, e vem um cara perfeito, rico, lindo, um verdadeiro príncipe, e se apaixona por ela mesmo tendo todos os defeitos do mundo. Para mim a conotação continua a mesma, continua sendo um livro para todas aquelas mulheres que se sentem intimidadas com seu próprio corpo, mas em um nível mais adulto, e que vem aquele cara onde seria seu porto seguro, e faria esquecer de todos as suas inseguranças. Mas claro que não estou dizendo, que um príncipe na vida de uma mulher tenha que ser , nos padrões citados a cima, o cara não precisa ser rico, muito menos bonito, mais estamos falando de livros, que por acaso tem que ser vendidos, certo?! Então temos que apelar para esse lado.
    Enfim, quase ia esquecendo. Também não concordo onde só o cara tenha direito de bater, a parceira entre outras coisa, devia ser uma via de ambos os lado. Mais o meu conhecimento desses assuntos, se resumes apenas ao que leio nesse tipo de livro.
    Beijos
    http://www.leitorsagaz.com.br/

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    1. Oi Camila, eu realmente preciso ler o livro (no caso a trilogia) para ter realmente uma noção da abordagem da autora. A pergunta era apenas uma brincadeira, tendo em vista que ela já foi feita em um grupo de discussão, foi mais para atiçar. Mas, é como vc escreveu, se ele não fosse rico talvez a repercussão não fosse tanta.
      bjs

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  12. Olá, Antonio, não querendo ofender, mas vou esperar você ler os livros ou ao menos ver o filme, para então dar uma opinião em base de algo concreto, não uma opinião já formada por pedaços de informações que mídia passa. Acho você deveria pesquisar um pouco mais sobre BDSM, apesar ter um único DOM (dominador) na relação é obvio que o prazer vai para ambos, se existem casos afora onde isso não é assim? Claro que sim. Mas para quem realmente conhece sabe que não é uma doença, é sim um fetiche e algo que muitas pessoas conseguem conviver de maneira tranquila e bastante feliz, seria doente caso não fosse CONSENTIDO, se o prazer fosse realmente para apenas o um.
    Ta, e se o Christian fosse feio e pobre? E daí? Não significa que ela não poderia se apaixonar por ele, seria extremamente mais difícil, mas não é algo impossível, agora e se fosse a Ana que fosse a dominatrix e o Christian o submisso? As pessoas sempre vão achar algo para criticar, não importa o que seja ou quais circunstancias.
    Os livros não é sobre uma história de abuso, é uma história de amor, com sexo diferente do normal, acho que as pessoas precisam manter a mente aberta para aceitar algumas coisas, bem, espero por sua crítica verdadeira após ler os livros ^^
    www.muchdreamer.blogspot.com.br

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    1. Olá Sharon, sem querer ofender acho que você não leu o que eu escrevi e ficou mais preocupada em me criticar...Vamos lá... eu não critiquei o livro, no primeiro parágrafo eu deixei bem claro isso justamente porque não li o livro e não assisti ao filme. Eu expressei apenas uma vez a minha opinião, na questão do consentimento. O que eu escrevi foi sobre a repercussão que essa obra está tendo no Brasil e no mundo. Não entrei no mérito do BDSM porque eu não li o livro e não sei de que forma a autora apresentou esse mundo. mas em uma das minhas respostas acima eu pesquisei e respondi. Quanto a pergunta se seria diferente se ele fosse pobre e feio foi uma brincadeira. se tivesse lido meu texto teria visto que eu vi essa pergunta em um discussão em um grupo de facebook, e apenas coloquei ela para esquentar a discussão, e ví que esquentou muito. nunca foi meu posicionamento, e aparentemente isso passou batido por vc na hora de ler o texto. É claro que quando se trata de BDSM não existe classe social, a questão de ele ser lindo e milionário mexe sim, com o imaginário das mulheres. se Ana fosse a dominatrix a repercussão seria a mesma e o meu posicionamento seria o mesmo. agora, entrando no mérito do livro, a minha crítica, assim que eu ler o livro será publicada. e espero que seja respeitada, gostando ou não. Ah, eu tenho mente aberta para tudo. to tentando entender o fato de vc esperando uma crítica verdadeira... o que seria uma crítica verdadeira?
      bjs

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    2. Que bom que você fez uma pesquisa sobre o assunto, e uma critica verdadeira é quando realmente se tem ciência do assunto para poder critica-lo...
      Não me ofendeu em nada, afinal não desrespeitei sua opinião, apenas dei a minha.

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    3. Então, agora compreendeu que não fiz nenhuma crítica no texto... só abordei a repercussão...

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  13. Olá Antonio!

    Bom, eu já imaginava que isso iria acontecer assim que o filme saisse nos cinemas, isso eu digo de todos os blogs comentarem sobre o livro e o filme e ate mesmo o assunto.
    Eu nao sou nem um pouco interessada em ler livros nesse genero, por isso acaba sendo mais dificil opinar algo nos comentarios, mas lembro que quando o livro fez sucesso, posso estar errada no que estou falando, fez desencadear uma inumera sucessao de livros nesse genero. Desde entao as livrarias tem um grande espaço SÓ para esse genero.
    Infelizmente nao tenho a menor curiosidade com o genero!
    Beijao
    Gio - Clube das 6
    www.clubedas6.com.br

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    1. Olá Gio,
      é complicado falar desse livro, pois tem muitos fãs. E acaba virando uma febre. Mas, me comprometi a ler e resenhar o livro, e o mesmo com o filme. assim vou acabar encontrando o que fez ele ser um sucesso mundial.
      bjs

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  14. Oi, Antonio!
    Achei sua opinião prudente, considerando que não leu o livro. Eu não o li inteiro, mas sou uma apreciadora de romances eróticos e já li muitos envolvendo BDSM como em 50 Tons. Acho que são duas questões diferentes o sexo e o relacionamento afetivo estabelecido entre o casal. Grey, na minha opinião, domina Anastácia de outras maneiras que não se limitam à cama. Ele tem poder sobre a ingenuidade e inexperiência dela, usando disso para se aproximar sem o perigo de ser "dominado". Mas, conforme o romance avança, vemos que Grey passa a se entregar emocionalmente… E aqui reside o romance. Ele, que é fechado por inúmeras questões, passa a se abrir para Anastácia. Isso tudo não tem a ver apenas com sexo.
    Vejo que mais importante do que se um homem usa chicote ou não é quão dominante ele é sobre seus sentimentos, sua liberdade, sua identidade. Essa seria a verdadeira violência, em minha opinião.

    Beijos!
    http://myqueenside.blogspot.com.br/

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    1. Oi Fran,
      Gosto de seus comentários sempre muito bem colocados. Até agora eu tinha percebido reações um pouco... exageradas...de quem leu e nenhuma explicou tão bem a situação como vc. Onde termina o sexo e começa o romance, acho que aí está o cerne do livro, é onde está a razão do sucesso (afinal mesmo sendo um romance erótico e com prática de BDSM, existe o romance com amor). E concordo com vc quando cita a verdadeira violência, quando há o domínio sobre a pessoa, sobre os seus sentimentos. nem toda violência é física, como tentei explicar nos comentários.
      bjs

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  15. Antonio seu texto tem uma palavra chave consentimento, ambas as partes tem que consentir nos atos , e sou da seguinte opinião entre quatro paredes , o casal usa do consenso para fazer o que quiser. Fico indignada com as pessoas falando que é agressão, um absurdo. Mesmo porque quem ler toda a trilogia vai ver que além de ter o tema BDSM, temos uma linda história de amor e amadurecimento de ambas as partes. Como sempre ótimo texto. abraços

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  16. oi Joyce,
    obrigado, e essa foi a palavra chave o tempo todo. Exatamente o que me falaram, os três livros falam de amadurecimento em um relacionamento, mesmo que seja um relacionamento em que há o BDSM.
    bjs

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  17. Olá!

    Você abordou um assunto super polêmico, e pelo jeito rendeu assunto nos comentários.
    Primeiramente quero te parabenizar pela coragem, de abordar esse assunto aqui. Pois como você disse, "50 tons de cinza", virou uma febre mundial, principalmente entre as mulheres.
    Não li o livro e nem assisti ao filme. Pois o tema não é algo que me interesse. Mas não vou afirmar que nunca leria, ou veria. Pode ser que um dia isso aconteça.
    Mas voltando ao foco da sua matéria, eu acho que gera toda esse "burburinho" em volta da obra, pois o personagem principal é rico, bonito e saradão. Que mulher não quer um homem assim? E aí, tais mulheres, se submeteriam a isso. Igual é mostrado na trama.
    Mas se ele fosse, pobre, feio e barrigudo. Tenho certeza que mulher alguma aceitaria e sim seria agressão.

    Mas afinal, quem sou eu, pra julgar os relacionamentos alheio, aquilo que se passa na cabeça e os gostos sexuais de cada um né?

    Beijos, Kamila
    www.vicio-de-leitura.com

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    1. Ola Kamila,
      esse assunto sempre vai render. é o tema atual, e vai ficar assim por um bom tempo. Sempre me pergunto o que um livro como esse fez para ser sucesso mundial. Romance? tem milhares de livros que abordam isso. Sadomasoquismo? tem outros tantos. Ainda estou tentando aqui ver se realmente cumpro o que prometi, leio e assisto ao filme. quem sabe.
      bjs

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  18. Olá Antonio!
    Eu gostei do livro. E discordo com você quando diz que não é consensual quando só uma pessoa sofre a violência. Como explica o dicionário "uma ação consensual ocorre quando todas as pessoas envolvidas nela aceitam todas as condições havendo um consenso." Se os dois aceitam a situação então sim é consensual. Acho que o bum do livro foi como a autora mostrou o mundo BDSM e além disso numa visão mais romântica. Não gosto muito de discutir esse assunto por que é muito polêmico e as opiniões nunca batem.
    Mas adorei o seu post e como sempre você vem com temas polêmicos.
    Beijinhos!
    http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/

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    1. Oi Suelen,
      Na realidade eu quis dizer que quando não é consensual há a violência, mas neste caso houve o consensual. é um tema realmente polêmico porque muitas pessoas têm uma opinião a respeito, e muitas pessoas também não acolhem bem quando vc não aceita a situação, então aí está criada a polêmica. Não deveria ter havido polêmica por causa de um filme baseado em um livro de sucesso.
      bjs

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  19. Eu acho que independente da aparência física ou da conta bancária o estilo e gostos sexuais retratados no filme são a mesmo coisa,seja o cara lindo e rico,ou feio e pobre,tenho amigas que curtem esse tipo de coisas e são "normais" assim como seus namorados e maridos,trabalham e sobrevivem como qualquer um de nós,só que tem seus gostsos peculiares na hora do sexo. Realmente consentmento é a palavra chave para esse debate,mesm que só uma parte sofra a dor,se ela consentiu não é crime,mas essa é somente a minha opinião,mesmo não sendo adepta da prática,não acho que deva julgar quem gosta e pratica.

    bjsss

    Apaixonadas por Livros

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    1. oi Biazinha,
      com certeza o consentimento é a palavra chave. O que um casal faz dentro de quatro paredes deve ficar apenas entre eles, seja adepto ou não da prática do BDSM. quanto ao cara rico e bonito, acho que é o fetiche do que se escutavam quando crianças, o príncipe encantado no seu cavalo branco: fantasia. e acho que ninguem deve julgar isso.
      bjs

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